quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Prólogo para as resenhas das obras completas do Sérgio Cabral

Fredinho K. está no 2º período de Mídias Digitais da UERJ e faz resenha de política além de intervenção contemporânea nos dias atuais
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A História mes amis eis essa comédia.

Quando você vai ver livros mais antigos por exemplo Eduação Sentimantal parece antigo velharia pragente mas era muito importante pro Flaubert. Era muito urgente pra ele registrar aquela visualidade das coisa e do personagem romântico dele porque não tinha máquina de registrar coisa visual nem mídia de foto mesmo, daí quando vai ler a gente fica de saco cheio com o monte de esforço dele pra criar imagens na nossa cabeça que câmera faz muito melhor. Portanto era muito importante pra ele que ele escrevesse sobre o tempo dele através de imagens palavrosas pra também não passar lição de moral nos amigos e leitores dele (porque imagem é um troço mais vago e solto né não passa moral assim na maior parte do tempo só fazendo força ou reproduzindo o que não é a mesma coisa que produzir) É quenem ele visse a moral como um troço quenem qualquer outro troço tu usa ou não e não como OOOOH MORAAAL.

Hoje a gente não tem muito mais isso de ser obrigado a descrever o mundo todo (pensando nos termos de hoje o mundo todo é igual o nosso mundo idi ést nossa cidade ou pais ou bairro ou até cachorro mesmo) porque neguinho é muito mais aham to te sacando com escritor que sai dizendo que o livrinho dele é representativo de um monte de gente que não a pobre pessoa suada dele.

Então como eu nunca vi na internet e olha que eu passo muito tempo na internet alguém resenhar as obras dos político e isso se deve também ao estado do nosso jornalismo cultural que é como todos sabem uma ver-go-nha eu proponho resenhar as obras completas do Sergio Cabral que passaram despercebidas na nossa sempre dopada mídia. Falei sobre Flaubert pra mostrar só como a história é um negocio muito doido neguinho pensa que tá escrevendo suando bufando sendo muito urgente zaitegaiste pá e chega a gente hoje pra lê e nem tchum. E o que eu vou tentar fazer é novo inédito totalmente sem precedentes e urgente que é resenhar obra de um político e por isso quero ter certeza que daqui a dozentos anos meus leitores vão sentir toda a urgência dos meus dedos calejados.

Para finalizar esse prólogo ele próprio já muito extenso jogo uns drops pequenos pra balancear a guise de degustação do que vos espera meus hipócritas leitores da irmandage.


POLITICO CULTURA E MÍDIA

Os políticos não tão nem aí pra biblioteca, cultura, memória porque só se importam com uma coisa o presente e a grana. Como geral sabe. O bagulho é que desde sempre os reis e imperadores se preocuparam com monumentos estátua e com tecnologia de guardar informação e cultura (mesma coisa) pra o bicho desafiar o tempo de vida humano risível do coitado e adentrar na história grandiosamente fazendo juz a como ele se imaginava e forçava os otro a imaginar ele. Então o que significa essa pouca vergonha agora presentista hedonista? Significa que em algum ponto nos perdemos todos de nossos antepassados no bonde da história descarrilhada e o político contemporaneao como nunca dantes está tão imersos nos luxos da civilização (via cuja mídia televisiva faz de tudo pra imaginar eterna indestrutível e limpa escondendo os seus morto ou quase morto em hospital e asilo e onde der e anunciando suco de luz) que nem se importa com os sistemas e estruturas que eternizavam o estadista nos idos tempos de otrora e que colateralmente nos dá nossas cultura e livros e biblioteca e memória. Outra alternativa é que nego entra no mandato limpo sai do mandato sujo pra caralho e ninguém nem aí simplesmente porque agora dá pra eles APAGAR AS INFORMAÇÃO SUJA DELES MESMO E GRAVAR OUTRAS NOVAS LIMPA A VERDADEIRA ESSÊNCIA DOS POLÍTICOS É UM CD-ROM REGRAVÁVEL E O GRAVADOR É A SUA TELEVISÃO. Em ambos os caso você tem paradoxalmente toda realidade registrada digitalmente e memória infinita de tudo nos anais oficial e desoficial (internetas) junto com uma realidade dejetada (de dejeto) por político que tem certeza vai viver pra sempre (e nem precisa de estátua ou nome de rua pra isso a grana é a única mídia o eterno presente).

CABRAU 500 ANOS DEPOIS

Sim amigos porque o sol brilhou no nada de novo.

RIO E DUDU PAES

Dudu paes é um cara bonitão e simpático e também um mago barra crítico literário que revelou fenomenalmente para todos cidadãos a verdadeira forma e sentido do primeiro nome da cidade que preside tão cariocamente*


*Primeira parte do documento termina abruptamente. Encontrado submerso e avariado em um bueiro após a enchente (cf. BUARQUE, 2013)

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